sábado, 2 de março de 2019

Antropoceno e que mais?

Paul Rosero Contreras - Dark Paradise (2018)

Dark Paradise in Cristal Waters


“The fairest thing in nature, a flower, still has its roots in earth and manure.” D. H. Lawrence

Esta tarde de sábado, na Sociedade Nacional de Belas Artes, pelas 18:00, vou conversar com Miguel Petchkovsky, Paul Rosero Contreras e Anna Shvets sobre arte, investigação e ambiente, sobre a Bienal da Antártida e as ilhas Galápagos—o arquipélago onde Charles Darwin terá encontrado o nexo causal da evolução das espécies: a chamada “seleção natural”.

A dez meses de Lisboa se exibir como Capital Verde Europeia, esta será uma conversa oportuna, nomeadamente para a chamada arte ambiental e as várias correntes artísticas contemporâneas centradas na sustentabilidade ameaçada do planeta, por causas diversas, nomeadamente humanas.

Estaremos a presenciar e a causar, de facto, o fim de uma era a que alguns chamam Antropoceno? Terão os humanos tanto poder? Ou, pelo contrário, a histeria ambiental não passa disso mesmo, duma histeria, de uma nuvem de medo que encobre outras nuvens tóxicas bem mais preocupantes, que é ao mesmo tempo vendida a todos nós, financeiros, industriais, governos, cientistas, artistas e consumidores, como uma grande oportunidade?

Recomendo, para esta conversa, dois autores que descascam alguns aspetos perversos do frenesim ecologista e o regresso dum certo romantismo de boa consciência: Timothy Morton, e o seu livro Ecology Without Nature, Rethinking Environmental Aesthetics (2009), e The Skeptical Environmentalist - Measuring the Real State of the World, de Bjørn Lomborg.



Referências

dark-paradise.org

@darkparadiseproject (Facebook)

@darkparadise.art (Instagram)

http://paulrosero.com/

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